sábado, 8 de setembro de 2012

Um sufoco, o sufoco.

Um verdadeiro sufoco.
Um sentimento agonizante, angustiante.
Uma tristeza sem fim, sem propósito, sem vida.
Uma não, várias. Várias causas, causas essas que não eram esperadas.
Causas essas que não deveriam existir, que não deveriam gerar tanto sofrimento.
Causas que são puro caos, transtornos e decepções.
Causas egoístas, e até causas sem causas.

Um sufoco que estrangula uma garganta que transpira sinceridade mas que também gosta de inspirar cuidado. Uma garganta que expira o que não deve, o que não pode e as vezes até o que não quer.
Um sufoco de deixar que se incomode por cuidado para não sufocar as causas. Que sufoca e cansa, cansa e sufoca. Inspira e expira. Vive? Sim! Mas com a agonia que não se percebe olhando o exterior e que não se pode mostrar o seu modo singelo de viver por causas bobas e medrosas, medrosas e fracas. Ou em parte causas inteligentes. Inteligentes, medidas e confortantes.
Sim, confortantes. Mas que confortam e sufocam.

Quando sufocar é mais grandioso e merecido que confortar?
Vale a pena? Vale a pena o conforto? E O Sufoco, vale a pena?

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