quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Só menos um.

Menos um, eu.


Ah nem eu arrisco entender o que eu escrevo, que tipo de texto escrevo. Como tudo que é constituído de palavras é texto, isso é sim um texto! E ninguém me tira essa certeza!

Poderia cantar, mas acabo de ver carros de lixo passar.
Poderia tentar rimar também, mas não tenho dom para cantar rap ou hiphop. Nada contra, aliás, nada a favor, é isso.
Poderia constituir uma banda de folk ou metal.
Poderia fumar um cigarro de maconha.
Poderia tomar coca cola ou morrer de overdose de remédios.
Poderia tudo, felizmente não é tudo que quero e preciso. Deixe-me com suco, ou café, ou chá, ou com minhas bandas, ou com minha voz só para comunicar, ou com minha dor de cabeça, ou com minha coragem! Ah deixe apenas minha coragem e ousadia por favor, é isso que eu peço, com isso eu chego longe.

Pode ser dadaísta, incoerente e sem coesão. Isso tudo, mas fazer o que? Acho bem melhor que estar com o cigarro, maconha, overdose, psicose, hiphop. Bem melhor que estar a desgraçar vidas pelo simples desejo maniqueísta e (ou) egoísta. E sim, isso sim é bem melhor que encher a boca para dizer que sou brasileiro pois escuto pagode, transo com protitutas (ou quase putas) e tomo minha lata de cerveja.
Nçao meu caro, eu fico com os gêneros bons, mulheres de qualidade e tomo meu suco de ameixa com leito. A como é bom, você não sabe como.

2 comentários:

  1. Definivamente, nós não precisamos dessas coisas para sermos felizes.

    Muito bom, sol. Nunca deixe isso.


    "Quem me dera, ao menos um vez, que o mais simples fosse visto como o mais importante. Mas nos deram espelhos, e vimos um mundo DOENTE."

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